13/06/2010 "I"

12:08

na verdade não era mais dia doze, e sim dia treze - passava-se das três da manhã. tudo que se relata agora, aconteceu dia treze, mas iniciou dia doze (valentine's day, certo?).


então, para se completar o lamento e desilusão da suposta moça-saco-de-pancadas, sua mãe decide: "-não tenho que passar por isso sozinha. vou na casa dessa desgraçada para que a mãe dela também saiba da vergonha que eu passo". nada mais justo, nada mais correto, afinal, como ela mesmo disse: "por que eu tenho que aceitar tudo enquanto a mãe dela não sabe de nada?"

enfiam a garota no carro. seus pais haviam trocado de roupa, já ela tinha aproveitado o meio tempo para ligar para a outra: "fodeu, meus pais estão se trocando, querem ir na sua casa" e ela "segura eles ai, vai pro centro, mas não vem aqui não."

já no carro, a mãe pergunta "aonde ela mora?". a moça diz "no centro" - eram quase quatro horas da manhã, se for para fazer escândalo, que seja no centro e não em bairros residenciais.  eles percorrem as ruas, mas no meio do caminho a moça já revela: "não adianta, não vou falar onde é a casa dela". voltam para casa, ela leva mais alguns na cara. então sua mãe se lembra que o filho melhor deve saber onde é a tal casa. desce do carro, acorda o guri. (não se sabe ainda se o menor apanhou ou não, mas no fim ele revela o bairro onde a outra garota mora). sua mãe, insandecida, parte para o referido bairro. o carro contava apenas com dois bancos, logo a moça vai no meio, prensada. 

chegando lá, ainda se recusando onde seria a tal casa, a mãe (insandecida) sai batendo de porta em porta, gritando que queria falar com uma tal moça filha da puta. 

vale lembrar que era domingo, as quarto da manhã. diante dos fatos, melhor que apenas a mãe da moça saiba, do que o bairro da moça inteiro saiba. então, de dentro carro, a filha resolve cooperar e levar seus "pais" na casa que procuram.

You Might Also Like

0 comentários

Páginas