Considerações de uma vegetariana sobre o incêndio na loja Planeta Real

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Crédito: Assessoria de comunicação CBMMS
No último dia 07 aconteceu um novo incêndio na área central de Campo Grande/MS, em uma loja de produtos de utilidades domésticas, que terminou sem pessoas machucadas. Apesar da grande dificuldade em apagar o fogo por conta da falta de estrutura mínima disponibilizada aos bombeiros, acabou que a grande pauta do incidente foi o transito caótico que se instalou nas principais ruas da cidade. 

Até ai tudo bem, mais um incêndio numa cidade que está com um histórico grande de acidentes do tipo nos últimos meses. Se o dono for esperto, fará o seguro cobrir as despesas e os empregados entrarão no seguro desemprego. Mas para quem tem um olhar mais apurado, a história não foi só isso. Esse incêndio teve um diferencial: a quantidade de vítimas não registradas que foram deixadas para trás, em meio às chamas.
Crédito: Assessoria de comunicação CBMMS
Acontece que nesse estabelecimento havia uma espécie de “mini-zoo”, onde eram expostos e vendidos alguns animais típicos do Pantanal, como peixes, tartarugas e marrecos. Ao questionar alguns policiais que mantinham a área isolada, tive como resposta que “mal deu tempo de retirar as pessoas, o resto queimou tudo”.
Concordo com o fato de darem prioridade para os humanos, claro. Mas o que justifica aqueles animais estarem ali? Enfeite? Turismo para pessoas humildes? Chamativo comercial? Afinal, até quando a vida de outras espécies serão usadas para entretenimento humano?

Segundo reportagem do Diário Digital de hoje (a partir da página 9), os peixes sobreviveram ao incêndio, porém apenas parte dos que estavam no aquário subterrâneo, sendo que outros morreram por falta de oxigênio na água do mesmo recipiente.
Reprodução: http://www.diariodigital.com.br
Nada comentaram sobre os milhares de peixes que ficavam nas grandes caixas de vidro das paredes e nos pequenos aquários, nem dos pássaros, tartarugas e marrecos - noticiaram a sobrevivência apenas dos tipos raros.
Infelizmente até no momento de anunciar as espécies que sobreviveram os donos da loja e a abordagem do jornal pensaram de maneira especistaComo ficar feliz com a sobrevivência de cinco ou seis peixes, sendo que muitos, me arrisco a dizer até milhares, morreram do lado?

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